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5 dicas para reduzir a sinistralidade e os custos com planos de saúde durante a pandemia

Publicado em 26/04/2021 13:38
Noticia Bona Corretora de Seguros

Apesar do momento crítico causado pelo coronavírus, é possível otimizar os recursos investidos pelas empresas.

Entre os muitos desafios que os empresários têm enfrentado no Brasil atualmente, a saúde dos funcionários está entre as prioridades. De acordo com o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), as despesas com planos de saúde empresariais cresceram 70,8% nos últimos cinco anos, passando de R$ 105 para R$ 179 bilhões. Com a pandemia de coronavírus, a situação ficou ainda mais difícil para funcionários, empresas e operadoras.

Com base nesse cenário, especialistas da Howden Harmonia fizeram uma análise das principais práticas de seus clientes e destacaram cinco dicas que podem contribuir com a gestão de saúde nas empresas em um momento tão complexo:

  1. Estabelecer equipes de tomada de decisões de emergência

É importante elencar pessoas chaves, que sejam da área da saúde, para compor um “comitê” de contingência. Se possível, a recomendação é contar com alguém do RH, que possa fazer o reporte ao comitê executivo, para que as ações sejam tomadas com rapidez.

  1. Avaliar os riscos e esclarecer mecanismos de resposta a emergências

Elabore planos de contingência de emergências, em que deve constar, primordialmente, uma avaliação imediata e abrangente de todos os riscos, incluindo questões com funcionários, terceiros, públicos externos e toda a sua cadeia logística. “Na Howden, criamos uma central de emergência para casos urgentes de Covid, em que são feitos os devidos trâmites com agilidade tendo em vista os colaboradores com maior risco, como os crônicos”, conta Amorim.

  1. Estabelecer um mecanismo positivo de comunicação de informações para os funcionários e criar documentos de comunicação padronizados

Para estabilizar cadeias logísticas de suprimentos e dar segurança aos funcionários, é preciso fortalecer o gerenciamento de informações em forma de comunicados, cartilhas e outros materiais. Ao mesmo tempo, os canais de comunicação da empresa devem ser usados para coletar, transmitir e analisar informações sobre a pandemia e avisos sobre os riscos. “É fundamental levar o máximo de informação de qualidade às pessoas, mostrando a importância de procurar um hospital ou fazer consultas somente em caso de necessidade, dando prioridade ao atendimento por telemedicina para receber o devido encaminhamento”, esclarece o diretor médico da Howden Harmonia.

  1. Manter o bem-estar físico e mental dos funcionários e analisar a natureza de diferentes negócios e trabalhos para assegurar a adequada retomada desses trabalhos

É altamente recomendável estabelecer mecanismos de férias e adoção do trabalho flexível, com o suporte de tecnologias, e parâmetros de trabalho não presencial e à distância durante períodos específicos. Além disso, o cuidado e o monitoramento da saúde dos funcionários (relacionado à saúde geral e principalmente a mental), mantendo a confidencialidade das informações, pode fazer a diferença no comportamento e no engajamento dos funcionários neste momento.

Aos funcionários que precisam ir até a empresa, é preciso garantir a segurança de ambientes de trabalho, limpando e desinfetando locais de trabalho, de acordo com as exigências de gestão das autoridades sanitárias e de saúde pública, nacionais e regionais, em períodos de grande propagação de doenças infecciosas. Também é importante fortalecer a educação sobre segurança durante a pandemia, estabelecer diretrizes de proteção pessoal para funcionários baseadas em fatos e aumentar a conscientização sobre segurança e prevenção de riscos.

  1. Melhoria dos mecanismos de gestão de risco

As empresas precisam estar preparadas para eventos de risco a qualquer momento. É fato que eles vão acontecer, apesar de não ser possível prever quando ou como. Portanto, é essencial estabelecer ou melhorar sistemas de gestão para identificar os riscos-chave e desenvolver planos para mitigá-los. Fortalecer o sistema de gestão de riscos é tão importante quanto lidar com eventos negativos quando eles se concretizam.

“Um bom exemplo de um trabalho de gestão de riscos é, no caso de empresas com unidades em diferentes cidades, mapear quais são os funcionários em locais com pouca infraestrutura de hospitais. Fazendo esse mapeamento, é possível traçar um plano de contingência para, em caso de urgência, transferir essa pessoa para uma cidade próxima com mais estrutura com mais agilidade”, diz Amorim.

O que fazer na prática?

Um exemplo do que as empresas podem fazer para minimizar esses impactos, reduzindo a sinistralidade e as ocorrências médicas, é o trabalho realizado pela própria Howden. Desde o começo da pandemia, a equipe de Gestão de Benefícios da corretora realizou palestras para orientar os clientes sobre os procedimentos necessários, como preparação do ambiente para respeitar o distanciamento social, uso de EPIs e máscaras, e protocolos de aferição de temperatura.

Além disso, a corretora tem disponibilizado a equipe de saúde própria para atender os colaboradores dos clientes e da Howden Harmonia oferecendo atendimento psicológico, acompanhamento e monitoramento de casos de coronavírus e serviço de 0800 para casos urgentes. As principais demandas dos clientes que surgiram na pandemia foram casos de remoção de pacientes (que subiram de 2, antes da pandemia, para 7) e o atendimento psicológico, que cresceu cerca de 50% entre os colaboradores da Howden.

Para Amorim, esse trabalho deve continuar, já que a expectativa é que o sistema de saúde brasileiro só volte a se normalizar em dois anos. “É essencial investir na informação. Falar sobre o uso da telemedicina para as consultas iniciais, evitar as idas desnecessárias aos hospitais e a realização de procedimentos que podem aguardar, são algumas das orientações importantes para reduzir o contágio pela Covid”, afirma.

Fonte: Revista Cobertura

 

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